A indústria alimentícia e de bebidas está passando por uma transformação graças à adoção de tecnologias inovadoras. Esta revolução está permitindo enfrentar desafios globais como a mudança climática, a escassez de recursos e o aumento da demanda alimentar. Entenda essa tendência aqui.
Desafios climáticos e demanda alimentar
A mudança climática e o crescimento populacional estão pressionando a indústria alimentícia. Um relatório do UBS prevê que até 2050, com 2 bilhões de habitantes adicionais, a demanda por alimentos aumentará 60%. Simultaneamente, a mudança climática ameaça a produção alimentar, e a escassez de água pode se tornar ainda mais crítica.
Inovação tecnológica em resposta
Em resposta, a indústria tem investido massivamente em tecnologia. Os investimentos, que foram de US$ 135 bilhões em 2018, são projetados para alcançar US$ 700 bilhões até 2030. Empresas como a Ekonoke estão na vanguarda, utilizando hortas verticais e sensores da Siemens para cultivar lúpulo de forma sustentável em Madri. Este método usa 95% menos água e 20% menos energia, com energia proveniente de fontes renováveis.
Parcerias estratégicas e digitalização
Parcerias entre startups e gigantes do setor, como AB InBev, Coca-Cola, Colgate-Palmolive, e Unilever, são essenciais para essa transformação. Além disso, a digitalização das linhas de produção está permitindo a produção de alimentos de maneira mais econômica e sustentável. A Blendhub, especializada em alimentos em pó, e a Deoleo, líder mundial em azeite, exemplificam bem como a tecnologia pode aumentar a eficiência e reduzir o impacto ambiental.
Eficiência e sustentabilidade como meta
Na União Europeia, a sustentabilidade é uma prioridade, com metas para reduzir o consumo de energia em quase 12%. Empresas como a Coca-Cola e a Europacific Partners estão utilizando sistemas digitais para monitorar e reduzir o consumo de recursos, alinhando-se com essas metas.
O papel do Brasil
No Brasil, o movimento em direção à inovação tecnológica na indústria alimentícia também está começando, com potencial para aumentar o valor agregado das exportações. Empresas como a M. Dias Branco e a JBS estão implementando tecnologias para aumentar a eficiência e promover a sustentabilidade, alinhando-se às demandas globais por práticas mais responsáveis.
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