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Lixo eletrônico e ESG: celular por assinatura escolha consciente?

Exploramos a importância de adotar celular por assinatura como uma prática sustentável, visando reduzir o lixo eletrônico.

De smartphones a computadores, passando por tablets e dispositivos inteligentes, o mundo definitivamente está mais conectado do que nunca. No entanto, esse protagonismo (e dependência) vem com um custo significativo para o meio ambiente: o aumento do lixo eletrônico e seus desdobramentos. Em meio a essa preocupação crescente, a necessidade de adotarmos práticas sustentáveis quando se trata da gestão de dispositivos móveis está cada vez mais no radar das empresas.  

O descarte de lixo eletrônico chegará a 74 milhões de toneladas em 2030 – quase o dobro dos índices atuais, conforme dados do Monitor Global de Lixo Eletrônico 2020, da ONU. Fato é que uma parte crucial que permeia esse cenário está relacionada à vida útil dos aparelhos, sobretudo dos smartphones. Afinal, hoje em dia é comum que as pessoas troquem de celular a cada dois ou três anos em média, muitas vezes motivadas por atualizações de modelo ou pela obsolescência programada.   

No entanto, dar um novo fôlego aos aparelhos é fundamental não apenas para reduzir a quantidade de e-lixo, como também favorecer as questões ESG. Um estudo da GSMA, entidade que representa os interesses de mais de 750 operadores e fabricantes de telefonia móvel do mundo, aponta que, ao esticar a vida útil média dos celulares em um ano, levaria a uma redução de 21,4 milhões de toneladas de gás carbônico, equivalente a tirar 4,7 milhões de carros das ruas.