O Concurso de Melhor Queijo e Produtos Lácteos no 3º Mundial do Queijo do Brasil teve um vencedor incontestável: o queijo Morro Azul, produzido na pitoresca cidade de Pomerode, em Santa Catarina. Entre os 1.900 produtos avaliados por um júri composto por 300 especialistas do setor, o queijo brasileiro sobressaiu-se, superando tanto competidores nacionais quanto internacionais.
O anúncio do resultado ocorreu durante uma cerimônia na noite de sexta-feira (12) em São Paulo, onde também foram concedidas 598 medalhas para outros queijos e produtos lácteos. Um total de 99 medalhas foi classificado como Super Ouro; 149 como Ouro; 150 como Prata e 200 como Bronze.
O Queijo Morro Azul, criação da Vermont Queijos Especiais, liderada pelos irmãos Bruno Mendes e Juliano Mendes, brilhou com sua casca mofada, sua textura suave e sua massa extremamente cremosa. Elaborado a partir de leite de vaca, o queijo apresenta notas amanteigadas e lácteas, e é envolvido por uma cinta de madeira, conferindo-lhe um toque especial.
“O queijo Morro Azul tem uma história muito especial para nós. Foi nosso primeiro queijo autoral, com receita criada aqui em Pomerode”, compartilhou Juliano Mendes nas redes sociais, expressando sua gratidão pelo prêmio.
Este não é o primeiro reconhecimento internacional para o Morro Azul. No ano anterior, o queijo foi laureado como o Melhor Queijo da América Latina no 35º World Cheese Awards, realizado na Noruega, conquistando a medalha Super Ouro pelo segundo ano consecutivo.
Entre os destaques internacionais, o queijo suíço Le Gruyére AOP Réserve 14 Meses alcançou o segundo lugar no concurso. Embora tenha empatado com o Morro Azul, obtendo uma média de 6,13 pontos em uma escala de 3 a 7, o queijo suíço ficou atrás do exemplar brasileiro no desempate.
Completando o pódio, outro queijo suíço, o Le Gruyére d’alpage AOP7, do produtor Stefan Konig, garantiu o terceiro lugar.
É importante ressaltar que esses resultados foram obtidos na segunda fase do concurso. Após 99 queijos serem premiados com a medalha Super Ouro, jurados de diferentes nacionalidades atribuíram notas de 3 a 7 a esses queijos, coroando o exemplar brasileiro como o grande vencedor.
