Categoria Turismo

Viagens: confira regras para alimentos e itens para bagagem de mão

Entenda as regras sobre o que pode e não pode ser levado na bagagem de mão ao retornar ao Brasil, incluindo alimentos e itens permitidos.

Viajar pode ser uma experiência empolgante, mas é importante estar atento às regras sobre o que você pode e não pode levar na bagagem de mão, especialmente quando se trata de alimentos e outros itens regulamentados. As regras são rigorosas para evitar a introdução de pragas e doenças que possam ameaçar a saúde pública e a agricultura local. Descubra a seguir os principais itens que devem ser evitados para programar sua próxima viagem sem dor de cabeça.

Alimentos proibidos: proteção a saúde e a agricultura

O Ministério da Agricultura do Brasil estabelece regras claras sobre quais alimentos são proibidos de entrar no país sem a devida autorização. Essas restrições visam proteger a saúde pública e evitar a entrada de pragas que possam prejudicar a agricultura e a pecuária após viagens internacionais. Na chegada ao país, a Polícia Federal é responsável por fiscalizar as bagagens em aeroportos e descartar todo e qualquer produto fora das normas. Entre os produtos proibidos estão:

  • Mel e Produtos Derivados: Mel, cera e própolis são proibidos devido ao risco de introdução de doenças que podem afetar as abelhas locais e a qualidade do mel produzido no Brasil.
  • Frutas, Verduras e Legumes Frescos: Esses alimentos podem carregar pragas que ameaçam as plantações brasileiras.
  • Carnes Cruas e Produtos Cárneos: Carnes bovina, suína e de frango cruas ou defumadas não são permitidas. A carne suína, em particular, é uma preocupação devido à Peste Suína Africana, uma doença altamente contagiosa para os porcos, sem tratamento ou vacina disponível.
  • Ovos Frescos e Pescado Cru: Estes produtos são proibidos para evitar a introdução de doenças que podem impactar tanto a saúde humana quanto a saúde animal.
  • Chás e ervas secas: comum em alguns destinos turísticos, tem entrada proibida para assegurar a segurança sanitária e de cultura

Essas restrições são fundamentadas na necessidade de proteger a saúde pública e prevenir a disseminação de doenças. No Brasil, a Peste Suína Africana é uma preocupação significativa.