Categoria Inovação

Tratamentos cerebrais podem evoluir com ultrassom não invasivo

Ultrassom avança como ferramenta inovadora para tratamentos cerebrais, com potencial de diagnóstico e terapias não invasivas.

O ultrassom pode estar prestes a transformar o cenário da neurologia. Pesquisas recentes, conduzidas pela Universidade de Plymouth e publicadas na revista PLoS Biology, apontam que essa tecnologia pode ser usada em tratamentos cerebrais. Além de ser uma ferramenta diagnóstica precisa, o ultrassom poderá abrir portas para terapias neurológicas e psiquiátricas mais eficazes e acessíveis.

Uma ferramenta de busca e resgate nos tratamentos cerebrais

A tecnologia em desenvolvimento, chamada de estimulação ultrassonográfica transcraniana (UST), permite atingir áreas específicas do cérebro de forma não invasiva. A UST poderá identificar as origens de distúrbios neurológicos, atuando como uma “ferramenta de busca e resgate”, da mesma forma que o ultrassom observa o corpo. Entre as condições que podem se beneficiar da técnica estão a dor crônica, o alcoolismo, o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e a doença de Parkinson.

Os tratamentos cerebrais que utilizam essa técnica têm o potencial de eliminar a necessidade de medicamentos ou cirurgias. As pesquisas sugerem que o ultrassom poderá revolucionar o diagnóstico e o tratamento de doenças do cérebro e da mente, com impacto positivo na saúde mental de milhares de pessoas.