Um ano após a doação dos órgãos de Jessé, uma criança de 9 anos que faleceu devido a uma apendicite aguda, sua mãe teve a oportunidade de ouvir novamente os batimentos do coração do filho. O órgão agora bate forte no peito de Davi, um menino de 2 anos que recebeu o transplante e ganhou uma nova chance de viver.
O encontro aconteceu em Atibaia, no interior de São Paulo, onde as famílias se reuniram para celebrar essa conexão especial. O momento emocionante foi registrado e compartilhado nas redes sociais, emocionando milhares de pessoas.
O transplante que salvou uma vida
Quando Jessé faleceu, seus pais, Deize e Fabiano, tomaram a difícil mas generosa decisão de doar seus órgãos. Entre os beneficiados estava Davi D’Artibale, diagnosticado com cardiopatia congênita. A cirurgia foi realizada em fevereiro de 2024, no Instituto do Coração (InCor), em São Paulo.
Para acompanhar de perto o tratamento, os pais de Davi, Alfredo e Tatiana, mudaram-se para Atibaia. Eles se revezavam no hospital, garantindo que o filho se sentisse seguro durante todo o processo de recuperação. Para eles, o transplante foi um alívio em meio à dor da família doadora. “Foi precioso ouvir que, para eles, essa doação foi um consolo em meio a tanta tristeza”, comentou Alfredo.
A importância da doação de órgãos
Desde a perda de Jessé, Deize e Fabiano se tornaram grandes defensores da doação de órgãos. Eles compartilham sua experiência nas redes sociais, sensibilizando outras famílias sobre a importância desse gesto solidário.
“Ele virou uma linda estrelinha, mas, com seu amor, salvou cinco crianças ao doar seu coração e suas córneas”, afirmou Deize em uma de suas publicações. O casal também criou uma página nas redes sociais para incentivar a doação e disseminar informações sobre o tema.
Laço eterno entre as famílias
A conexão entre as duas famílias se fortaleceu após o transplante. O recente encontro foi marcado por um forte laço de empatia e gratidão.
Ao ouvir as batidas do coração de Jessé no peito de Davi, Deize e Fabiano não contiveram a emoção. Esse momento simbolizou não apenas a dor da perda, mas também a esperança e o impacto transformador da doação de órgãos na vida de outras famílias.
