Categoria Saúde

Vida social ativa pode atrasar o diagnóstico de demência

Vida social ativa pode retardar a demência em até cinco anos

Uma pesquisa da Rush University, nos Estados Unidos, revelou que manter uma vida social ativa pode retardar o diagnóstico de demência em pelo menos cinco anos. O estudo sugere que atividades como sair para jantar, viajar e encontrar amigos podem trazer benefícios significativos para a saúde mental.

A relação entre vida social e saúde do cérebro

O estudo analisou 1.923 idosos sem demência, com idade média de 80 anos, que participam do Rush Memory and Aging Project. Os pesquisadores identificaram que aqueles menos ativos socialmente desenvolveram demência, em média, cinco anos antes dos mais sociáveis.

A interação social fortalece os circuitos neurais, tornando o cérebro mais resistente ao acúmulo de patologias relacionadas à idade. Além disso, as áreas ativadas no contato social são as mesmas envolvidas no pensamento e na memória, o que pode explicar a proteção contra o declínio cognitivo.