Categoria Educação

Mães de crianças atípicas criam caminhos de inclusão através da educação

Sem apoio público suficiente, mães de crianças atípicas estão voltando a estudar para lutar por direitos, promover a inclusão e criar redes de acolhimento

uitas mães de crianças atípicas têm deixado seus empregos para se dedicar integralmente aos filhos, que enfrentam desafios como o TDAH, o Transtorno do Espectro Autista e a deficiência intelectual. Sem apoio adequado dos sistemas de saúde, educação e assistência social, essas mulheres decidiram buscar novos caminhos. Em vez de apenas esperar por políticas públicas, elas estão transformando suas próprias vidas por meio da educação.

Falta de políticas públicas impulsiona ações de mães de crianças atípicas

A realidade de quem cuida de crianças com necessidades específicas é dura e solitária. Como lembra Rafaela França, mãe de três filhos com diagnósticos distintos, toda a família é impactada, mas, muitas vezes, essas mães enfrentam esse desafio sozinhas.

Domenique Menezes, por exemplo, precisou sair do emprego porque seu filho Enzo não conseguia permanecer na escola. A ausência de apoio estruturado, como terapeutas e mediadores escolares, torna inviável conciliar trabalho e cuidados. “Preferi me dedicar ao desenvolvimento do meu filho”, conta.