Categoria Empreendedorismo

Bebês reborn movimentam economia e impulsionam pequenos negócios

O mercado de bebês reborn cresce no Brasil e fortalece o empreendedorismo feminino, movimentando a economia criativa e gerando renda sustentável.

A produção e venda de bebês reborn — bonecos hiper-realistas que imitam recém-nascidos — vem se consolidando como uma importante fonte de renda para artesãos e microempreendedores em todo o país. Com alta demanda, principalmente por meio de vendas online e redes sociais, esse segmento movimenta a economia criativa. Além disso, impulsiona o empreendedorismo, especialmente entre mulheres.

Dados da Associação Brasileira de Artesãos (ABA) indicam que a produção artesanal de bonecos reborn cresceu cerca de 35% em 2024. Microempreendedores individuais expandiram sua atuação para o mercado digital. Segundo o relatório anual divulgado em março de 2025, esse crescimento foi impulsionado principalmente pela crescente demanda nas plataformas de e-commerce. Sites como Elo7 e Mercado Livre registraram um aumento de 40% nas vendas de produtos artesanais no mesmo período. Além disso, a pandemia acelerou a digitalização desses negócios, permitindo que artesãs de diferentes regiões do país alcançassem novos públicos. Assim, diversificaram suas fontes de renda e fortaleceram a economia criativa local. Dados do Sebrae também apontam que microempreendedores do setor artesanal tiveram um aumento médio de 25% no faturamento entre 2023 e 2024. Isso consolidou o segmento como uma importante alternativa econômica para mulheres empreendedoras e famílias em busca de independência financeira.

Bebês reborn: produção artesanal e faturamento em alta

Empreendimentos dedicados aos bebês reborn podem faturar entre R$20 mil e R$40 mil por mês. Isso depende do volume de produção e do grau de personalização dos bonecos. Os preços desses itens variam de R$600 a R$10.000,00 conforme características e detalhes artesanais.