Em meio aos esforços globais por um futuro mais sustentável, uma solução que captura CO2 vem ganhando destaque no cenário nacional. Desenvolvida por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em parceria com o Instituto Nacional de Tecnologia (INT) e uma montadora de veículos, essa inovação promete transformar a forma como lidamos com emissões de carbono no setor de transportes.
Como funciona a solução que captura CO2
Os técnicos acoplam o dispositivo ao escapamento de caminhões a diesel. Nele, pequenas semiesferas de cerâmica, impregnadas com um material absorvente especialmente desenvolvido, reagem com o CO2 presente nos gases de escape, capturando parte significativa do gás antes que ele atinja a atmosfera.
Aliás, essa solução que captura CO2 opera em temperaturas entre 100 ºC e 300 ºC, tornando-se eficaz mesmo nas rotinas mais intensas. Ademais, o CO2 retido pode ser regenerado e reaproveitado por indústrias químicas e alimentícias, promovendo práticas da economia circular e reduzindo desperdícios.
Resultados promissores em condições reais
Em testes conduzidos em 2024, um caminhão com o sistema percorreu 170 km em diversas condições, capturando 7,7% das emissões totais de CO2. Surpreendentemente, nos trechos urbanos, o índice chegou a 17,2%. Esse desempenho supera as metas previstas pela indústria para 2040, mostrando que a solução que captura CO2 brasileira está 15 anos à frente.
Conforme dados divulgados pela UFMG, o reator demonstrou estabilidade e eficiência, mesmo após longas horas de uso. Certamente, trata-se de um avanço com potencial de transformar as práticas do setor de transporte de cargas no Brasil e no mundo.
Uma solução que captura CO2 e gera impacto positivo
O transporte rodoviário é responsável por grande parte das emissões no país. Portanto, uma solução que captura CO2 em caminhões representa uma contribuição direta à redução dos gases de efeito estufa. Iniciativas como o programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover) e o Rota 2030 reforçam o compromisso do Brasil com a sustentabilidade e encontram, nessa tecnologia, uma importante aliada.
O pedido de patente do material já foi feito ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), o que demonstra o compromisso dos envolvidos com a inovação responsável e a soberania tecnológica nacional.
Caminhos para o futuro
Atualmente, especialistas discutem a aplicação dessa tecnologia em frotas de ônibus e até em embarcações de médio porte. Similarmente, há diálogos sobre incentivos fiscais para empresas que adotarem a solução que captura CO2 em suas operações logísticas.
Eventualmente, a ampla adoção da tecnologia poderá reduzir de forma relevante a pegada de carbono do transporte de cargas no Brasil. Conforme o site da UFMG destacou em dezembro de 2024, essa é uma inovação genuinamente brasileira, com aplicação prática e imediata, pronta para fazer diferença.
Afinal, soluções como essa materializam o poder da ciência nacional em oferecer respostas concretas aos desafios do nosso tempo.
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