Categoria Cultura

Ana Maria Gonçalves: a Primeira Mulher Negra Imortal da Academia Brasileira de Letras

Ana Maria Gonçalves, Primeira Mulher Negra Imortal da ABL, rompe barreiras históricas e inspira novas gerações com sua literatura transformadora e luta por representatividade.

A eleição de Ana Maria Gonçalves como Primeira Mulher Negra Imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL) representa um marco inédito na história da cultura nacional. Aos 55 anos, ela ocupa a cadeira 33, tornando-se a integrante mais jovem da instituição e a primeira mulher negra a integrar seus quadros em 128 anos de história.

Trajetória da Primeira Mulher Negra Imortal inspira o Brasil

Ana Maria Gonçalves, a Primeira Mulher Negra Imortal, construiu uma trajetória brilhante. Seu romance “Um Defeito de Cor”, vencedor do Prêmio Casa de las Américas (2007), tornou-se referência literária e histórica. Conforme análise da Folha de S.Paulo, a obra foi eleita o melhor livro brasileiro do século XXI. Aliás, o enredo inspirou a Portela no Carnaval de 2024, evidenciando sua relevância cultural.

Posteriormente, Ana Maria Gonçalves ampliou sua atuação como professora e escritora residente em universidades renomadas como Stanford, Tulane e Middlebury, nos Estados Unidos. Inequivocamente, sua voz ecoa globalmente em debates sobre ancestralidade, racismo e identidade cultural.