Categoria Cultura

Ancestralidade indígena e africana molda identidade do Brasil

Um estudo da USP revelou que 27 milhões de brasileiros carregam DNA indígena. Essa prova científica reforça a ancestralidade indígena e africana como base da identidade cultural do Brasil.

Um estudo da USP publicado em 2025 na revista Science revelou que 27 milhões de brasileiros carregam ancestralidade indígena em seu DNA. A pesquisa apontou que a composição genética nacional tem, em média, 13% de origem indígena, 27% africana e 60% europeia. O dado confirma o papel central da ancestralidade indígena e africana na formação do Brasil, reforçando que nossa identidade vai muito além das estatísticas oficiais do censo.

Ancestralidade indígena e africana na língua e na culinária

Na língua, convivem termos de origem tupi, como caju e açaí, com palavras africanas como cafuné e samba. Além disso, essa fusão também marca a culinária. A moqueca capixaba preserva a técnica indígena de assar peixe em folhas. Enquanto isso, a versão baiana recebeu dendê e leite de coco africanos. Portanto, a diversidade de influências se expressa nos pratos mais tradicionais. Aliás, a feijoada, considerada prato nacional, nasceu da criatividade de escravizados que transformaram a escassez em tradição coletiva.

Fé e música na ancestralidade indígena e africana

A espiritualidade também reflete essa mistura. A umbanda reúne orixás africanos, santos católicos e caboclos indígenas. Por outro lado, o candomblé preserva ritmos de tambores que ecoam até hoje. Na música, o samba de roda do Recôncavo baiano é exemplo de patrimônio reconhecido pela UNESCO. Com base africana, ele se somou à herança indígena e portuguesa, tornando-se símbolo nacional. No vídeo a seguir, confira mais detalhes sobre a ancestralidade brasileira: