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Órgão cristão mais antigo do mundo volta a tocar após 800 anos em Jerusalém

Após oito séculos enterrado, o órgão cristão mais antigo do mundo voltou a ecoar em Jerusalém. Com tubos de bronze originais do século XI, o instrumento restaurado emociona ao reviver sons medievais que conectam fé, cultura e memória histórica.

Após 800 anos de silêncio, o órgão cristão mais antigo do mundo voltou a soar em Jerusalém. O reencontro aconteceu no Mosteiro de São Salvador, na Cidade Velha, quando suas melodias ecoaram entre sinos distantes e muralhas históricas. Para especialistas e fiéis, ouvir novamente esse som foi como atravessar séculos em um instante.

O instrumento foi descoberto em 1906, em Belém, durante obras franciscanas. Enterrado pelos Cruzados no século XII para protegê-lo de invasores, o órgão permaneceu soterrado por séculos. Arqueólogos encontraram mais de 200 tubos de bronze, além de sinos e peças originais, revelando um tesouro medieval preservado no tempo.

Da escavação à restauração

A redescoberta ganhou novo impulso em 2019, quando uma equipe internacional iniciou a restauração. O projeto reuniu tubos originais ainda funcionais com réplicas produzidas segundo técnicas medievais, devolvendo vida às melodias litúrgicas.