Categoria Saúde

Cura do HIV ganha novo fôlego após caso brasileiro de remissão

O relato de um brasileiro sem sinais de HIV após tratamento experimental da Unifesp colocou o país no centro do debate mundial sobre a cura do HIV. Embora a remissão não tenha se mantido, o estudo abriu caminhos inéditos apenas com medicamentos. Em 2025, novas pesquisas com anticorpos, edição genética e PrEP semestral renovam a esperança de que um futuro sem HIV esteja cada vez mais próximo.

A história de um brasileiro que viveu sem sinais de HIV após tratamento inovador da Unifesp emocionou o mundo. O paciente permaneceu meses sem precisar de medicamentos. Esse resultado foi inédito, já que até então todos os casos de cura confirmada envolviam transplantes de medula complexos e de alto risco. Contudo, a carga viral acabou retornando com o tempo. Ainda assim, o estudo colocou a ciência brasileira em evidência. Mais do que um resultado isolado, o caso simboliza a possibilidade de alcançar a cura do HIV apenas com medicamentos. Dessa forma, reforça o papel do Brasil na corrida científica global.

Avanços que alimentam esperança da cura do HIV

No cenário internacional, sete pessoas já foram consideradas curadas do HIV após transplantes. Além disso, pesquisas recentes com anticorpos neutralizantes mostraram que parte dos voluntários conseguiu viver quase um ano sem a terapia tradicional.

Por outro lado, a edição genética surge como uma fronteira promissora. A técnica já foi capaz de remover o vírus das células humanas em laboratório. Embora ainda esteja em fase experimental, aponta para soluções mais duradouras e seguras. No vídeo a seguir, infectologista explica sobre a cura do HIV: