Categoria Empreendedorismo

Cacau baiano ganha força com nova geração e turismo do chocolate

O cacau baiano, que já foi símbolo de riqueza e enfrentou a crise da vassoura-de-bruxa, vive hoje um renascimento. De Ilhéus ao Pará, produtores investem em qualidade e turismo. A história de Julia Arléo, que aos 7 anos provocou o pai a criar chocolates, simboliza essa virada: hoje sua marca é premiada no exterior. Rotas turísticas, fazendas abertas e apoio do Sebrae reforçam que a tradição se transformou em oportunidade econômica e cultural.

O cacau baiano está vivendo um momento de renovação que combina tradição, inovação e novas oportunidades. O fruto, que já foi a principal riqueza do estado e quase desapareceu nos anos 1990 com a praga da vassoura-de-bruxa, volta agora a ocupar espaço de destaque na economia, na cultura e até no turismo da região.

Cacau baiano e a nova geração de empreendedores

O movimento de resgate ganhou um símbolo inesperado: Julia Arléo. Aos 7 anos, a menina de Uruçuca fez uma pergunta ao pai, Lucas Arléo, que mudaria o destino da família. “Por que não fazemos o nosso próprio chocolate, já que outros compram o nosso cacau para isso?”.

A partir dessa provocação, surgiu a marca Ju Arléo, que rapidamente conquistou prêmios internacionais. Hoje, aos 13 anos, Julia ajuda a aprovar embalagens, sabores e a qualidade dos produtos, sem deixar de lado a rotina escolar e as brincadeiras. Assim, sua história representa a força da nova geração na reinvenção do cacau baiano.