O Ceará sancionou uma lei que transforma a merenda escolar. Até 2027, alimentos ultraprocessados deixarão de fazer parte das refeições em escolas públicas e privadas. A Assembleia Legislativa aprovou a medida, e o governador Elmano de Freitas (PT) confirmou a sanção, destacando o compromisso do estado com a saúde de crianças e adolescentes.
Já em 2026, a regra limitará o uso de ultraprocessados a no máximo 10% da merenda. Em seguida, em 2027, o índice cairá a zero. Dessa forma, escolas e fornecedores terão tempo para se adaptar a nova Lei da merenda escolar no Ceará, ao mesmo tempo em que ampliam o uso de alimentos in natura e minimamente processados. Além disso, a agricultura familiar ganhará destaque, tornando-se a principal fornecedora para a rede de ensino.
Impacto social e saúde dos estudantes
A medida gera impacto imediato na saúde pública. De acordo com especialistas, reduzir o consumo de ultraprocessados ajuda a prevenir obesidade, diabetes e outras doenças crônicas. Estima-se que 40 milhões de estudantes em 150 mil unidades escolares recebam refeições mais nutritivas, consolidando o Ceará como referência em políticas de alimentação saudável.
O deputado Renato Roseno (PSOL), autor do projeto de lei da merenda escolar no Ceará, comemorou a conquista. Para ele, a mudança garante mais qualidade de vida às novas gerações e inaugura uma nova fase para a merenda escolar. Assim, a iniciativa reforça que educação e saúde podem caminhar lado a lado. No vídeo a seguir, saiba mais sobre a nova lei:
Futuro sustentável para a merenda escolar no Ceará
A lei também se conecta ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que já estimula a compra de produtos da agricultura local. O Ceará, no entanto, avança além da diretriz nacional ao estabelecer a eliminação completa dos ultraprocessados.
Essa decisão abre oportunidades para pequenos agricultores, que poderão fornecer frutas, hortaliças e outros alimentos frescos para a rede de ensino. Portanto, o benefício não se limita às escolas: ele fortalece a economia do interior, estimula a produção sustentável e valoriza os produtores locais.
Com a lei, a merenda escolar no Ceará se torna um símbolo de saúde e esperança. O estado pode inspirar outros a adotar medidas semelhantes, multiplicando os resultados positivos em todo o Brasil. Se bem aplicada, a iniciativa pode reduzir custos futuros com saúde e transformar-se em referência nacional de políticas públicas integradas.