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Constituição em línguas indígenas: marco histórico ganha novas traduções em 2025

Após a primeira tradução da Constituição para o Nheengatu em 2023, o Brasil expande em 2025 o projeto para novas línguas indígenas, fortalecendo inclusão, direitos e cidadania.

A Constituição em línguas indígenas segue ampliando horizontes. Em julho de 2023, o Brasil apresentou a primeira tradução oficial do texto para o Nheengatu, idioma de origem tupi falado no Amazonas. Agora, em 2025, o projeto avança e contempla outras comunidades, como os Tikuna, permitindo que mais povos tenham acesso direto ao documento que organiza a vida democrática brasileira.

Inclusão cidadã e respeito à diversidade

A iniciativa representa um passo decisivo na inclusão social. A versão inicial em Nheengatu abriu caminho para novas traduções, e hoje o processo se expande, fortalecendo o compromisso do Estado com a diversidade cultural. Além disso, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Ministério dos Povos Indígenas lembram que a ação integra a Década Internacional das Línguas Indígenas (2022-2032), coordenada pela UNESCO. Nesse sentido, traduzir a Constituição significa mais do que registrar palavras: significa garantir que direitos fundamentais cheguem de forma clara a cada comunidade.

Reações e próximos passos da Constituição em línguas indígenas

Na cerimônia que marcou o início do projeto, o presidente do STF, Alexandre de Moraes, destacou: “A Constituição cidadã precisa ser também plural e acessível.” Já a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, celebrou a expansão: “O acesso ao texto constitucional em nossas línguas é a garantia de que os povos originários terão mais ferramentas para defender seus direitos.”