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Cidades com Tarifa Zero crescem e ampliam mobilidade gratuita no Brasil

O movimento das cidades com Tarifa Zero está em plena expansão no Brasil. Já são 138 municípios que oferecem transporte coletivo gratuito todos os dias, um aumento de 32% ao ano. Mais de 8 milhões de pessoas já se beneficiam da iniciativa, que fortalece a mobilidade, melhora o ar e reduz desigualdades sociais. O tema chegou à esfera federal após pedido do presidente Lula para estudo sobre custos da gratuidade, reforçando a chance de transformar a política em referência nacional.

O Brasil vive um crescimento sem precedentes das cidades com Tarifa Zero. Hoje, 138 municípios já oferecem transporte público gratuito diariamente, número que cresce 32% ao ano. O impacto é ainda maior quando se observa a população atendida: mais de 8 milhões de brasileiros já contam com esse benefício. De acordo com levantamento publicado pela revista piauí, essa expansão mostra que a mobilidade urbana gratuita deixou de ser uma exceção e tornou-se tendência. Exemplos marcantes são Maricá (RJ), pioneira com os ônibus “vermelhinhos”, São Caetano do Sul (SP), uma das maiores cidades a adotar a gratuidade plena, e Caucaia (CE), que já opera o programa “Bora de Graça”.

Inclusão e impacto social das cidades com Tarifa Zero

A Tarifa Zero tem forte alcance social. Ao garantir deslocamento sem custo, a política reduz o peso do transporte no orçamento familiar e amplia o acesso a oportunidades de trabalho, saúde e educação. Para as famílias de baixa renda, representa uma economia mensal significativa e melhora a qualidade de vida. Além disso, incentiva o uso do transporte coletivo, ajudando a reduzir desigualdades urbanas e promovendo mais integração social.

Outro aspecto relevante é o impacto ambiental. Mais cidades com Tarifa Zero significam maior adesão ao transporte coletivo, o que ajuda a diminuir congestionamentos e poluição. Nesse sentido, a mudança reduz a emissão de gases de efeito estufa e contribui para a melhoria da qualidade do ar. Ao mesmo tempo, estimula cidades médias, entre 100 mil e 500 mil habitantes, a adotarem soluções de mobilidade que unem inclusão social e sustentabilidade.