Categoria Saúde

Implanon no SUS amplia acesso a contraceptivo moderno para mulheres

O governo federal iniciou a oferta do Implanon no SUS, com 100 mil unidades no primeiro lote. O implante contraceptivo gratuito tem validade de três anos e deve alcançar 1,8 milhão de mulheres até 2026, com prioridade para regiões de maior vulnerabilidade.

O Implanon no SUS já é uma realidade. O Ministério da Saúde anunciou o início da distribuição do implante contraceptivo subdérmico, com o primeiro lote de 100 mil unidades. Além disso, enviou 100 kits de treinamento para capacitar médicos e enfermeiros na inserção do método. Dessa forma, o governo busca ampliar o acesso a um recurso seguro, gratuito e duradouro para prevenir a gravidez indesejada.

Uma opção de longa duração

O Implanon tem validade de até três anos e se soma ao Dispositivo Intrauterino (DIU) como opção de longa duração no sistema público. Ao contrário da pílula ou dos injetáveis, o implante não depende da adesão diária da mulher. Assim, garante maior eficácia e segurança. Até o fim de 2026, a meta é distribuir 1,8 milhão de unidades, sendo 500 mil apenas neste ano. O investimento previsto é de R$ 224 milhões, recurso que reforça a modernização da saúde reprodutiva no Brasil.

A distribuição do Implanon no SUS começará em outubro e será direcionada para regiões com maiores índices de vulnerabilidade social e gravidez na adolescência. A secretária de Atenção Primária à Saúde, Ana Luiza Caldas, explicou: “Todas as nossas adolescentes e mulheres em idade fértil, de 14 a 49 anos, vão poder buscar mais essa opção de saúde sexual e reprodutiva nas unidades.” Assim, o governo pretende reduzir desigualdades regionais e fortalecer a autonomia feminina.